Centro Pokémon

Finalmente chegamos na cidade.

Sloan tomou a dianteira e foi direto ao centro pokemon, agora eu seguindo seus passos. Entramos no centro Pokemon que era fantástico. Na verdade toda cidade parecia coisa de outro mundo, nunca tinha saído de Twinleaf Town e mesmo que nada ali fosse fora do aceitável... era tudo novo, de proporções diferentes. Só de início já vi a quantidade de pessoas é muito superior e as casas tinham outro padrão.

Eu apenas vou com ele até a pessoa que cuida dos pokemons, ao que parece.

Ele pede que cuide de seu pokemon. Eu faço o mesmo.

~Oi eu sou Gelioth, também de Twinleaf Town cuide dos meus também por favor.

Assim que recebo meus pokemons de volta me sinto aliviado que eles já estão saldáveis outra vez.

Sloan pede a enfermeira pra dormimos no PC e diz que vai dar uma olhada no poker marketing.

Eu digo que vou primeiro guardar minhas coisas e ver onde iremos dormir e que o alcançava.

Eu estava impressionado com o lugar. Tudo era tão fascinante pra mim, queria saber se Sloan estava sentindo o mesmo. Twinleaf era meu lar, mas estava começando a sentir um incomodo de pensar em minha vida lá, e não tinha passado nem 1 dia longe da cidade.

O lugar que eu iria dormir era um beliche com a cama forrada com lençóis brancos e o quarto tinha outros que não sabia se teria ou não mais pessoas que dormiriam ali, no entanto agora estava vazio. Então pegando apenas o básico deixo o resto ali e vou ao encontro de Sloan.

Saio do PC e entro no PM.

Assim que volto aos dormitórios do CP vejo que Sloan já está
dormindo. Penso que ele já deveria estar cansado com a quantidade de emoção que
experimentamos apenas no primeiro dia de nossa jornada.

Era bom saber que não iria passar por tudo sozinho, que
aquele pequeno partilharia toda essa aventura comigo.

Pego minhas duas pokebolas e as olho.

~Vocês também, faremos vários outros amigos pelo caminho.

Coloco meu pijama e me deito e durmo.

Citação :

Sonho com coisas fantásticas. Monstros imensos, sombras que
se moldavam em qualquer forma, olhos que não possuíam corpos e diversas
criaturas inimagináveis.

O mais estranho é que minha mente não encarou aquilo como um
pesadelo, eu estava feliz de ver tudo aquilo e só havia uma razão... Eu me via
no meio de todo o caos, mas ao meu lado estavam eles.

Meus dois Pokémon, e meu amigo Sloan.

Mas por algum motivo, bem no fim do sonho algo estranho
acontece.

Seu Pokémon, o Nidoran que estava do seu lado esquerdo se
aproxima e ataca minha nidoran...

Eu me espanto, mas não consigo me mexer pra fazer nada, nem
ao menos meus lábios pra ordenar que Sonora a defendesse.

Eu olho Sloan procurando por ajuda e em seu rosto vejo
apenas fúria e dor.

Aquela expressão foi o que mais me assustou, não parecia
mais meu amigo, e sim outro, alguém desconhecido. Senti que meu mundo estava
desmoronando e a impotência de nem ao menos poder gritar pra ele e perguntar
qual era o problema era insuportável.

Ele da uma ordem. Seu Nidoran volta para seu lado.

Olho minha Nidoran caída sem vida no chão. E nem mesmo as
lágrimas pra expressar minha tristeza comando. Sonora parecia tão paralisada quanto
eu.

Soloan se aproxima, mas quando está ao meu lado, não é mais
Sloan, ele era Isis minha irmã.

Sinto que posso novamente me mexer.

Não percebo que aquilo tem algo estranho, parece que sempre
foi ela ali desde o inicio.

~Isis você voltou, eu te esperei... Eu sabia... – Paro o que
ia dizer, sua expressão permanece a mesma que estava olhando antes, mas a dor
nela aumentava gradualmente.

~ Eu disse que não deveria sair de Twinleaf... Sabia que se saísse
iria causar problemas. – Ela diz em uma voz profunda e sem muita intonação.

~Eu... eu tive... – Eu não sabia o que dizer, realmente eu
havia feito essa promessa de nunca sair da cidade até que algum deles voltasse.

~Nem mesmo a bondosa dona Lucy te aguentou não foi? Nem
mesmo ela quis que ficasse perto. – dizia enquanto eu tentava tocar seus braços
e ela evitava. – você atrapalha.

~Não foi assim... – Suas palavras me trouxeram lembranças das
inúmeras vezes que vovó dizia pra que eu começasse minha jornada. Isis sorri
como se lesse meus medos.

~Compreende que você não tem ninguém. Que está sozinho. Todos uma hora ou outra querem que vá, não aguentam ter você por perto.

Aquela verdade foi dura de escutar de seus lábios finos e sem cor, seus cabelos castanhos avermelhados flutuavam em uma brisa que não existia.

Mas você está aqui agora, vamos ficar... – Ela ri histericamente. -...Juntos

Termino a frase, pra mim mesmo, pois nada que dissesse iria sobrepor a isso.

~Nem mesmo consegue reconhecer um sonho garoto estupido, não estou aqui de verdade, não retornaria por você, não poderia fazer isso .– Assim que diz isso volta a gargalhar e sua imagem fica turva e desaparece gradualmente assim como tudo a minha volta... Restando apenas eu e o vazio.

Não... Não o vazio... mais alguém estava ali.

Minha bulbassauro continuava parada ao meu lado como se apenas observasse tudo, seus olhos astutos.

~Você não vai embora também? – pergunto sem esperar resposta.

Mas mesmo assim ela responde, não em sua voz aguda e animalesca, mas sim em uma voz humana feminina - apenas se você quiser que eu vá... – Ela corre em minha direção e pula em meus braços.

~Nunca... –Respondo. – no momento que caio no chão do quarto.

O sonho parecia tão real, que precisei de alguns minutos pra me recuperar e voltar a realidade, ao meu ver o sol já estava no céu, mas nem imagino as horas. Me levanto, queria ver Sloan e partir sedo.

Assim que me levanto não vejo ele na cama, apenas uma carta no centro.

A pego e leio.